Os primeiros assentamentos permanentes no que hoje é Lublin foram estabelecidos no início da Idade Média, o mais antigo e significativo assentamento foi iniciado no século VI, em uma colina localizada no subúrbio de Czwartek (em português: quinta-feira, muito provavelmente devido ao dia da semana em que se realizava a feira no povoado).
Nos séculos X e XI o povoado de Czwartek tornou-se um importante centro de comércio. A localização de Lublin próxima à fronteira oriental das terras polonesas deu-lhe uma importância militar estratégica. A primeira fortificação no local pode ter sido construída já no século VIII, possivelmente na Colina do Castelo.
O documento histórico mais antigo que menciona Lublin data de 1198, e certamente seu nome deve ter entrado no uso geral já algum tempo antes.
A aldeia foi alvo de ataques por parte de tártaros (1241, 1259 e 1287), rutenos, iotivingianos e lituanos e foi destruída várias vezes. Recebeu o título de cidade em 1317. Casimiro o Grande, avaliando a importância estratégica do local, mandou erguer com pedras um castelo em 1341 e cercou a cidade com muralhas.
Alguns dos artistas e escritores da Renascença polonesa viveram e trabalharam em Lublin, inclusive Sebastian Klonowic e Jan Kochanowski, que morreram na cidade em 1584.
No século XVII, a cidade sofreu um declínio devido à invasão sueca durante as Guerras do Norte (1655-1661). Após a terceira partição da Polônia em 1795 Lublin passou para o domínio do Império Austríaco, depois, a partir de 1809 ao Ducado de Varsóvia, e ainda desde 1815 ao Polônia do Congresso sob o governo russo. No começo do século XIX aconteceram vários modernos desenvolvimentos urbanos, com o surgimento de novas praças, ruas e edifícios públicos. Em 1877 foi construída uma conexão de estrada de ferro para Varsóvia e Kovel, que alavancou o desenvolvimento industrial na cidade. A população de Lublin cresceu de 28 900 em 1873 para 50 150 em 1897.
Depois da invasão da Polônia pela Alemanha nazista em 1939, a cidade passou para o Governo Geral. Durante a ocupação alemã, a população da cidade foi alvo de intensa repressão por parte dos ocupantes, com um destino particularmente severo reservado para os habitantes judeus. Foram utilizados planos alemães para transformar Lublin em uma cidade germanizada e a parcela da população de etnia alemã passou de 20-25% do total, em 1944, para 30-40% no ano seguinte.
A cidade serviu como quartel-general alemão para a Operação Reinhard, o principal esforço alemão para exterminar os judeus na Polônia ocupada. A população judia de Lublin foi forçada a se estabelecer no gueto de Lublin, ao redor da área de Podzamcze. A maioria dos habitantes do gueto, aproximadamente 26 000 pessoas, foi deportada para o campo de extermínio de Bełżec entre 17 de março e 11 de abril de 1942.
Nos anos pós-guerra, Lublin continuou a crescer, triplicando sua população e expandindo grandemente seu território. Uma importante base de pesquisa científica foi instalada em torno da recentemente fundada Universidade Marie Curie-Skłodowska. Uma grande fábrica de veículos (Fabryka Samochodów Ciężarowych - FSC) foi fundada na cidade em 1950.
Folclore
O folclore da região de Lublin é interessante pois tem grande influência de seus vizinhos. Eles variam em tempo e humor, às vezes partes lentas e em outras muito rápidas. O traje atualmente usado na região de Lublin é o da cidade de Krzczonów que devido à sua beleza foi escolhido como o principal traje da região. Lembrando também, que nosso famoso pierogi vem desta região, e em algumas coreografias, grupos retratam a tradição de fazer este delioso prato típico polonês.
Hoje nossa postagem fala sobre a nossa cidade, Araucária. Fizemos um destaque maior nas informações mais corriqueiras, como a história do seu surgimento e informações gerais, Araucária que teve uma base muito grande na época da colonização pelos imigrantes poloneses, influênciando por várias gerações na Cultura, culinária, agricultura, etc.
Araucária (Paraná)
DADOS GERAIS SOBRE ARAUCÁRIA
Integrada à Região Metropolitana de Curitiba - RMC, no primeiro planalto paranaense, Araucária ocupa uma área de 460,85 km², situa-se a 857m do nível do mar. O Município de Araucária faz parte do centro mais ativo e desenvolvido do Estado, com área de influência em crescente expansão e destaque na Região Sul do País.
Estrategicamente localizado em relação ao Mercosul, o Centro Industrial de Araucária - CIAR, com 46.137.500,00m² de área destinada ao pólo industrial, sediando as indústrias já instaladas e reservada às novas implantações, conta com matéria-prima local disponível para atender, principalmente a Agro-Indústria e a Petroquímica, com infra-estrutura, acesso rodo-ferroviário e fácil conexão com aeroportos e portos marítimos.
Distâncias: está a 27 km do centro de Curitiba.
Aeroporto - 32km
Paranaguá (porto) - 102km
São Paulo - 420km
Rio de Janeiro - 840km
Assunción - 910km
Montevidéo = 1.520km
Buenos Aires - 1.520km
La Paz – 2.210km
Limites:
Norte: Campo Largo
Sul: Contenda, Quitandinha
Leste: Curitiba, Mandirituba e Fazenda Rio Grande
Oeste: Campo Largo, Contenda e Balsa Nova
Principais Cultivos
1º Milho 2º Feijão 3º Batata 4º Repolho 5° Cebola 6º Hortaliças em geral 7º Soja 8º Pêssego 9º Ameixa
DATAS COMEMORATIVAS
11 de fevereiro de 1890
Emancipação Política do Município
Data do Decreto Estadual nº 40 - Araucária é elevada à categoria de Vila, desmembrada de Curitiba.
1º de março de 1890
Data da instalação do Município.
19 de abril de 1919
Data da Lei Estadual nº 1908 - Araucária passa a ser sede de Comarca.
30 de outubro
Padroeira - Nossa Senhora dos Remédios
HINO
Letra: Francisco Pereira da Silva
Música: Sebastião Lima
Araucária, Araucária
És a terra mais linda que há
Araucária, Araucária
Cidade Símbolo do Paraná
Vem de longe o teu nome pioneiro,
De um passado remoto e feliz
Tens a forma do altivo pinheiro,
Fostes chão dos briosos Tingüis.
Vem de longe romântica era,
A tua história tão plácida, enfim.
És aquele gentil Tindiquera,
Para nós que te amamos, jardim.
Araucária, Araucária,
És a terra mais linda que há
Araucária, Araucária,
Cidade Símbolo do Paraná
Ainda ontem, um sonho fecundo,
Pura e simples, quanto hoje ainda és,
Mas despertas pras lutas do mundo,
Sobre a argila que dorme aos teus pés.
Sim, despertas de um plácido sono,
Tua cultura, teu viço e frescor,
Sob o braço do altivo colono,
Hoje cantas um hino ao labor.
Sim, despertas, valente operária,
Sempre moça e mais linda, só tu,
Que o progresso te chame, Araucária,
Nos murmúrios do manso Iguaçu.
De origem geográfica, constitui-se em referência à enorme reserva de mata nativa existente ao tempo da povoação do município. Esta mata, composta de espécimes da espécie Araucaria angustifolia, ou pinheiro-do-paraná, é comum nas zonas mais frias.
História
As primeiras movimentações do homem branco no atual município de Araucária, remontam ao ano de 1668, período em que Domingos Rodrigues da Cunha recebeu uma sesmaria, doada pelo Capitão Povoador, Gabriel de Lara, o homem forte do Paraná daquele período.
Outras sesmarias foram doadas a seus filhos Luíz e Garcia Rodrigues Velho,e situavam-se na Passagem de Apiaúna, fazendo divisas com o Rio Iguaçu, que naquela época recebia a denominação de Rio Grande de Curitiba.
Estas famílias iniciaram roçadas, lançaram as primeiras sementes e o lugar passou a ser ponto de referência. Alguns anos após desenvolveu-se um povoado que recebeu a denominação de Tindiquera.A ocupação foi relativamente rápida e ali se estabeleceram o cirurgião Paschoal Fernandes Leite, capitão Manoel Picam de Carvalho e muitos outros.
A origem histórica de Tindiquera, de onde provém o município de Araucária, merece um capítulo à parte na historiografia paranaense, pela sua riqueza. Consta que residia na pequena Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, mais tarde Curitiba, a numerosa família dos Maia, de homens valentes e impetuosos e que mantinham relações conturbadas com as autoridades e outros povoadores do lugar.Os seguidos incidentes deram-lhes a condição de personas non gratas na incipiente Curitiba, chegando ao ponto de serem obrigados a se afastar da vila e a refugiarem-se em lugar distante, a fim de evitar a ação da justiça, que os perseguia, assim como a vingança do povo.O local escolhido pela numerosa famíliaMaia foi exatamente o povoado de Tindiquera, situado às margens do Iguaçu e bem em cima de uma antiga aldeia indígena.
Em 1876 a região recebeu forte fluxo imigratório de russos, poloneses e alemães, que numa ação conjunta deram progresso ao lugar através da Colônia Thomaz Coelho.
Pela Lei nº 1.055, de 5 de abril de 1911, foi criado o Têrmo Judiciário de Araucária, cuja instalação foi em 4 de junho de 1911. Em 19 de abril de 1919, através da Lei nº 1.908 foi elevado à categoria de Comarca, e a instalação foi feito por Estanislau Cardoso no dia 14 de maio do mesmo ano. Através do Decreto-Lei nº 93, de 14 de setembro de 1948, voltou à categoria de Têrmo Judiciário, e em 25 de janeiro de 1949 foi elevado novamente à categoria de Comarca, desta vez tendo sido instalada por Luiz de Albuquerque Maranhão Júnior.
Devido ao grande número de imigrantes eslavos, sobretudo poloneses e ucranianos, a cidade preserva algumas tradições destes povos, como festas típicas, missas em língua polaca e ucraniana ucraniana, através da escrita e da fala destas, pela música, que conta com diversas bandas como Coração Nativo, Celso Taborda, Bela Vista, Os Gaideski e Cia Polska Zabawa dentre outras da região, animando festas e bailes principalmente nas colônias de descendentes polacos.
Há também o grupo folclórico Wesoly Dom (Casa Feliz, em polonês), que mantém viva a tradição através de danças folclóricas polonesas com participantes de diversas etnias. Na conhecida chácara dos Soczek, família tradicional do município, localizada próxima ao centro da cidade, ocorrem anualmente as festas do Pierogi (pastel cozido polonês), da Vodka e da Cerveja (Piwofest), assim como as festas promovidas na colônias polonesas da cidade, atraindo descendentes eslavos e diversas outras pessoas a conhecer um pouco mais da cultura polaca.
Turismo
Museu Tingüi-Cuera
Localizado no Parque Cachoeira, o Museu tem o seu nome em homenagem aos índios Tingüis que habitaram a região de Araucária, já conhecida como Tindiqüera na época do descobrimento do Brasil. Foi inaugurado em 11 de fevereiro de 1980 no prédio da extinta Companhia São Patrício onde funcionou até 1982, quando foi transferido para o prédio que abrigou a antiga Fábrica de Massa de Tomate Torres, de 1943 até 1965, de propriedade de Archelau de Almeida Torres. O Museu conta com acervo de aproximadamente 600 peças datadas a partir do século XIX, que contam a história do cotidiano de vida e de trabalho da população. O Museu possui seis salas de exposição, sendo três delas reservadas para exposições temporárias e três para exposições de longa duração e reserva técnica. O Museu abriga também o Auditório Júlio Grabowski com uma área aproximada de 100m². Visitas monitoradas podem ser agendadas por meio do setor educativo.
Roteiro de Turismo Rural
É possível fazer passeios orientados por propriedades rurais familiares, onde são oferecidos diversos produtos à venda, tais como doces e licores, frutas, flores e artesanato, além de café colonial típico polonês.
Parque Cachoeira
Abriga o Museu Tingüi-Cuera, museu este de característica regionalista. Aberta a visitação também está a Aldeia da Solidariedade, onde estão casas de troncos falquejados, encaixados, feitas de troncos de pinheiros, construídas pelos primeiros imigrantes poloneses lembrando a arquitetura da terra natal. Há também uma capela, chiqueiro, paiol e picador de palha, bem como um centro poliesportivo e uma grande área verde e de fundo de vale, bem próximo ao Centro da cidade. O Parque Cachoeira também é famoso pelas festas realizadas em suas dependências, sendo a mais popular e conhecida na região a Festa do Pêssego, que atraiu em 2007 mais de 50 mil pessoas, realizada no mês de Dezembro.