quarta-feira, 25 de julho de 2012

Região de Lublin

Informações sobre a história
Os primeiros assentamentos permanentes no que hoje é Lublin foram estabelecidos no início da Idade Média, o mais antigo e significativo assentamento foi iniciado no século VI, em uma colina localizada no subúrbio de Czwartek (em português: quinta-feira, muito provavelmente devido ao dia da semana em que se realizava a feira no povoado).
Nos séculos X e XI o povoado de Czwartek tornou-se um importante centro de comércio. A localização de Lublin próxima à fronteira oriental das terras polonesas deu-lhe uma importância militar estratégica. A primeira fortificação no local pode ter sido construída já no século VIII, possivelmente na Colina do Castelo.
O documento histórico mais antigo que menciona Lublin data de 1198, e certamente seu nome deve ter entrado no uso geral já algum tempo antes.
A aldeia foi alvo de ataques por parte de tártaros (1241, 1259 e 1287), rutenos, iotivingianos e lituanos e foi destruída várias vezes. Recebeu o título de cidade em 1317. Casimiro o Grande, avaliando a importância estratégica do local, mandou erguer com pedras um castelo em 1341 e cercou a cidade com muralhas.
Alguns dos artistas e escritores da Renascença polonesa viveram e trabalharam em Lublin, inclusive Sebastian Klonowic e Jan Kochanowski, que morreram na cidade em 1584.
No século XVII, a cidade sofreu um declínio devido à invasão sueca durante as Guerras do Norte (1655-1661). Após a terceira partição da Polônia em 1795 Lublin passou para o domínio do Império Austríaco, depois, a partir de 1809 ao Ducado de Varsóvia, e ainda desde 1815 ao Polônia do Congresso sob o governo russo. No começo do século XIX aconteceram vários modernos desenvolvimentos urbanos, com o surgimento de novas praças, ruas e edifícios públicos. Em 1877 foi construída uma conexão de estrada de ferro para Varsóvia e Kovel, que alavancou o desenvolvimento industrial na cidade. A população de Lublin cresceu de 28 900 em 1873 para 50 150 em 1897.
Depois da invasão da Polônia pela Alemanha nazista em 1939, a cidade passou para o Governo Geral. Durante a ocupação alemã, a população da cidade foi alvo de intensa repressão por parte dos ocupantes, com um destino particularmente severo reservado para os habitantes judeus. Foram utilizados planos alemães para transformar Lublin em uma cidade germanizada e a parcela da população de etnia alemã passou de 20-25% do total, em 1944, para 30-40% no ano seguinte.
A cidade serviu como quartel-general alemão para a Operação Reinhard, o principal esforço alemão para exterminar os judeus na Polônia ocupada. A população judia de Lublin foi forçada a se estabelecer no gueto de Lublin, ao redor da área de Podzamcze. A maioria dos habitantes do gueto, aproximadamente 26 000 pessoas, foi deportada para o campo de extermínio de Bełżec entre 17 de março e 11 de abril de 1942.
Nos anos pós-guerra, Lublin continuou a crescer, triplicando sua população e expandindo grandemente seu território. Uma importante base de pesquisa científica foi instalada em torno da recentemente fundada Universidade Marie Curie-Skłodowska. Uma grande fábrica de veículos (Fabryka Samochodów Ciężarowych - FSC) foi fundada na cidade em 1950.




Folclore
O folclore da região de Lublin é interessante pois tem grande influência de seus vizinhos. Eles variam em tempo e humor, às vezes partes lentas e em outras muito rápidas. O traje atualmente usado na região de Lublin é o da cidade de Krzczonów que devido à sua beleza foi escolhido como o principal traje da região. Lembrando também, que nosso famoso pierogi vem desta região, e em algumas coreografias, grupos retratam a tradição de fazer este delioso prato típico polonês.







Link para ver o vídeo:

Esperamos que tenham gostado das informações e fotos! =)

Referências:
- Dados da internet;
- Fotos da internet, Karina Dudek e Nelson Mendes.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Município de Araucária - PR

Hoje nossa postagem fala sobre a nossa cidade, Araucária. Fizemos um destaque maior nas informações mais corriqueiras, como a história do seu surgimento e informações gerais, Araucária que teve uma base muito grande na época da colonização pelos imigrantes poloneses, influênciando por várias gerações na Cultura, culinária, agricultura, etc.

Araucária (Paraná)
DADOS GERAIS SOBRE ARAUCÁRIA
Integrada à Região Metropolitana de Curitiba - RMC, no primeiro planalto paranaense, Araucária ocupa uma área de 460,85 km², situa-se a 857m do nível do mar. O Município de Araucária faz parte do centro mais ativo e desenvolvido do Estado, com área de influência em crescente expansão e destaque na Região Sul do País.
Estrategicamente localizado em relação ao Mercosul, o Centro Industrial de Araucária - CIAR, com 46.137.500,00m² de área destinada ao pólo industrial, sediando as indústrias já instaladas e reservada às novas implantações, conta com matéria-prima local disponível para atender, principalmente a Agro-Indústria e a Petroquímica, com infra-estrutura, acesso rodo-ferroviário e fácil conexão com aeroportos e portos marítimos.




Distâncias: está a 27 km do centro de Curitiba.
Aeroporto - 32km
Paranaguá (porto) - 102km
São Paulo - 420km
Rio de Janeiro - 840km
Assunción - 910km
Montevidéo = 1.520km
Buenos Aires - 1.520km
La Paz – 2.210km
Limites:
Norte: Campo Largo
Sul: Contenda, Quitandinha
Leste: Curitiba, Mandirituba e Fazenda Rio Grande
Oeste: Campo Largo, Contenda e Balsa Nova
Principais Cultivos
Milho
Feijão
Batata
Repolho
Cebola
Hortaliças em geral
Soja
Pêssego
Ameixa
DATAS COMEMORATIVAS
11 de fevereiro de 1890
Emancipação Política do Município
Data do Decreto Estadual nº 40 - Araucária é elevada à categoria de Vila, desmembrada de Curitiba.
1º de março de 1890
Data da instalação do Município.
19 de abril de 1919
Data da Lei Estadual nº 1908 - Araucária passa a ser sede de Comarca.
30 de outubro
Padroeira - Nossa Senhora dos Remédios
HINO
Letra: Francisco Pereira da Silva
Música: Sebastião Lima
Araucária, Araucária
És a terra mais linda que há
Araucária, Araucária
Cidade Símbolo do Paraná
Vem de longe o teu nome pioneiro,
De um passado remoto e feliz
Tens a forma do altivo pinheiro,
Fostes chão dos briosos Tingüis.
Vem de longe romântica era,
A tua história tão plácida, enfim.
És aquele gentil Tindiquera,
Para nós que te amamos, jardim.
Araucária, Araucária,
És a terra mais linda que há
Araucária, Araucária,
Cidade Símbolo do Paraná
Ainda ontem, um sonho fecundo,
Pura e simples, quanto hoje ainda és,
Mas despertas pras lutas do mundo,
Sobre a argila que dorme aos teus pés.
Sim, despertas de um plácido sono,
Tua cultura, teu viço e frescor,
Sob o braço do altivo colono,
Hoje cantas um hino ao labor.
Sim, despertas, valente operária,
Sempre moça e mais linda, só tu,
Que o progresso te chame, Araucária,
Nos murmúrios do manso Iguaçu.
Oficializado pelo Decreto nº 490/72


Araucária é um município brasileiro do estado do Paraná. A população contabilizada em 2010 é de 119.207 habitantes.
De origem geográfica, constitui-se em referência à enorme reserva de mata nativa existente ao tempo da povoação do município. Esta mata, composta de espécimes da espécie Araucaria angustifolia, ou pinheiro-do-paraná, é comum nas zonas mais frias.
História

As primeiras movimentações do homem branco no atual município de Araucária, remontam ao ano de 1668, período em que Domingos Rodrigues da Cunha recebeu uma sesmaria, doada pelo Capitão Povoador, Gabriel de Lara, o homem forte do Paraná daquele período.
Outras sesmarias foram doadas a seus filhos Luíz e Garcia Rodrigues Velho, e situavam-se na Passagem de Apiaúna, fazendo divisas com o Rio Iguaçu, que naquela época recebia a denominação de Rio Grande de Curitiba.
Estas famílias iniciaram roçadas, lançaram as primeiras sementes e o lugar passou a ser ponto de referência. Alguns anos após desenvolveu-se um povoado que recebeu a denominação de Tindiquera. A ocupação foi relativamente rápida e ali se estabeleceram o cirurgião Paschoal Fernandes Leite, capitão Manoel Picam de Carvalho e muitos outros.
A origem histórica de Tindiquera, de onde provém o município de Araucária, merece um capítulo à parte na historiografia paranaense, pela sua riqueza. Consta que residia na pequena Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, mais tarde Curitiba, a numerosa família dos Maia, de homens valentes e impetuosos e que mantinham relações conturbadas com as autoridades e outros povoadores do lugar. Os seguidos incidentes deram-lhes a condição de personas non gratas na incipiente Curitiba, chegando ao ponto de serem obrigados a se afastar da vila e a refugiarem-se em lugar distante, a fim de evitar a ação da justiça, que os perseguia, assim como a vingança do povo. O local escolhido pela numerosa família Maia foi exatamente o povoado de Tindiquera, situado às margens do Iguaçu e bem em cima de uma antiga aldeia indígena.
Em 1876 a região recebeu forte fluxo imigratório de russos, poloneses e alemães, que numa ação conjunta deram progresso ao lugar através da Colônia Thomaz Coelho.
O advento da República encorajou a comunidade a elaborar um abaixo-assinado, que foi devidamente encaminhado ao governo do estado, através do deputado Victor Ferreira do Amaral.
Em 11 de fevereiro de 1890, pelo Decreto Estadual nº 40, sancionado pelo governador José Marques Guimarães, foi criado o município, com território desmembrado dos municípios de Curitiba e São José dos Pinhais, e com denominação alterada para Araucária.  A instalação oficial deu-se no dia 1º de março de 1890. O primeiro prefeito do município foi Manoel Gonçalves Ferreira.
Pela Lei nº 1.055, de 5 de abril de 1911, foi criado o Têrmo Judiciário de Araucária, cuja instalação foi em 4 de junho de 1911. Em 19 de abril de 1919, através da Lei nº 1.908 foi elevado à categoria de Comarca, e a instalação foi feito por Estanislau Cardoso no dia 14 de maio do mesmo ano. Através do Decreto-Lei nº 93, de 14 de setembro de 1948, voltou à categoria de Têrmo Judiciário, e em 25 de janeiro de 1949 foi elevado novamente à categoria de Comarca, desta vez tendo sido instalada por Luiz de Albuquerque Maranhão Júnior.
População
A população atual é formada por descendentes dos primeiros habitantes da região (luso-brasileiros, índios e negros) e de imigrantes poloneses, italianos, ucranianos, sírios, libaneses, alemães, japoneses e por ainda por migrantes vindos de outras regiões do Paraná e do Brasil atraídos pela industrialização, a partir da década de 1970.
Devido ao grande número de imigrantes eslavos, sobretudo poloneses e ucranianos, a cidade preserva algumas tradições destes povos, como festas típicas, missas em língua polaca e ucraniana ucraniana, através da escrita e da fala destas, pela música, que conta com diversas bandas como Coração Nativo, Celso Taborda, Bela Vista, Os Gaideski e Cia Polska Zabawa dentre outras da região, animando festas e bailes principalmente nas colônias de descendentes polacos.
Há também o grupo folclórico Wesoly Dom (Casa Feliz, em polonês), que mantém viva a tradição através de danças folclóricas polonesas com participantes de diversas etnias. Na conhecida chácara dos Soczek, família tradicional do município, localizada próxima ao centro da cidade, ocorrem anualmente as festas do Pierogi (pastel cozido polonês), da Vodka e da Cerveja (Piwofest), assim como as festas promovidas na colônias polonesas da cidade, atraindo descendentes eslavos e diversas outras pessoas a conhecer um pouco mais da cultura polaca.
Turismo
Museu Tingüi-Cuera
Localizado no Parque Cachoeira, o Museu tem o seu nome em homenagem aos índios Tingüis que habitaram a região de Araucária, já conhecida como Tindiqüera na época do descobrimento do Brasil. Foi inaugurado em 11 de fevereiro de 1980 no prédio da extinta Companhia São Patrício onde funcionou até 1982, quando foi transferido para o prédio que abrigou a antiga Fábrica de Massa de Tomate Torres, de 1943 até 1965, de propriedade de Archelau de Almeida Torres. O Museu conta com acervo de aproximadamente 600 peças datadas a partir do século XIX, que contam a história do cotidiano de vida e de trabalho da população. O Museu possui seis salas de exposição, sendo três delas reservadas para exposições temporárias e três para exposições de longa duração e reserva técnica. O Museu abriga também o Auditório Júlio Grabowski com uma área aproximada de 100m². Visitas monitoradas podem ser agendadas por meio do setor educativo.
Roteiro de Turismo Rural
É possível fazer passeios orientados por propriedades rurais familiares, onde são oferecidos diversos produtos à venda, tais como doces e licores, frutas, flores e artesanato, além de café colonial típico polonês.

Parque Cachoeira
Abriga o Museu Tingüi-Cuera, museu este de característica regionalista. Aberta a visitação também está a Aldeia da Solidariedade, onde estão casas de troncos falquejados, encaixados, feitas de troncos de pinheiros, construídas pelos primeiros imigrantes poloneses lembrando a arquitetura da terra natal. Há também uma capela, chiqueiro, paiol e picador de palha, bem como um centro poliesportivo e uma grande área verde e de fundo de vale, bem próximo ao Centro da cidade. O Parque Cachoeira também é famoso pelas festas realizadas em suas dependências, sendo a mais popular e conhecida na região a Festa do Pêssego, que atraiu em 2007 mais de 50 mil pessoas, realizada no mês de Dezembro.
Cidade irmã
Fotos: Site Prefeitura de Araucária (Carlos Poly), e pesquisa internet

 


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Final de semana tem apresentação do Wesoly Dom!

Sábado dia 23 de junho, tem apresentação do Grupo Folclórico Polonês de Araucária Wesoly Dom na festa em louvor ao Padroeiro São João Batista.

Local: Salão Paroquial São João Batista - Contenda PR (Centro)
Programação do dia
19h: Missa
20h10: Acenderão a fogueira.
20h15: Apresentação Grupo Folclórico Polonês Wesoly Dom
21h00: Apresentação - Encenação Casamento Polonês
21h30: Baile com Garotos Galponeiros
Abaixo, cartaz com maiores informações sobre o evento J

TODOS ESTÃO CONVIDADOS!**

terça-feira, 19 de junho de 2012

Wesoly Dom realiza III Noite da Sopa polonesa e Casamento Polonês

Nesse final de semana, o G.F.P. de Araucária Wesoly Dom, realizou a tão esperada Noite da Sopa polonesa servida na Broa. Os preparativos para o evento começaram já o meio da semana, e no sábado ás 8h da manhã a equipe de decoração e cozinha já estava de pé organizando tudo para a chegada dos convidados a noite.
As sopas de cogumelo, carne e batata foram um verdadeiro sucesso!
Servidas quentinhas com os ingredientes mais fresquinhos e saborosos possíveis, todos puderam apreciar essa maravilha da culinária polonesa numa noite de outono aqui de Araucária.
E teve mais, os convidados também presenciaram a encenação do casamento típico polonês. Com Druzba, Condes, Damas, músicos...enfim, tudo que um casamento típico polonês tem direito.  E não acabou por aí não, logo após o baile dos noivos, foi servido um maravilhoso café com tortas de requeijão, bolo de nozes, tortas salgadas e muito mais.
Fica aqui então registrado o nosso agradecimento a todos que participaram da festa, aos convidados, equipe de organização, voluntários, a RIC TV pela cobertura do evento.
Vai aí algumas fotinhas do evento.





 










Reportagem transmitida no dia 19 de junho na RIC TV J


Link para o vídeo da reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=1nebOVA_HB8
E aproveitando o gancho, temos abaixo algumas informações extras sobre a celebração do Casamento Polonês, seguidas de algumas imagens antigas de casamentos poloneses encontradas na internet. Que apesar de não sabermos de quem as pertença, transmitem todo sentimento que gostaríamos de passar a todos que presenciaram nossa encenação.


Casamento Polonês
Os imigrantes poloneses chegaram ao Paraná por volta de 1871. Como em Araucária, também se estabeleceram em várias regiões do Estado, como: Ivaí, São Mateus do Sul, Mallet, Cruz Machado, Contenda, Thomaz Coelho, Rio Claro, Reserva e Irati, onde contribuíram ativamente para o desenvolvimento das regiões. Nos velhos tempos o casamento polonês durava uma semana entre os preparativos e a festa propriamente dita.
Em muitas comunidades do Paraná ainda são mantidos vários rituais como: Organizadores do casamento chamados Druzba I Drusbyna, os condes e damas chamados de Hrabie I Damy, que são os que servem os convidados; Czepowiny ou Odczepiny, que é a dança em volta da mesa dos noivos, onde todos os casais convidados dançam em torno da mesa e ao final depositam uma quantia em dinheiro que simboliza um ajuda para o início promissor da vida do novo casal; Poprawiny, que é a festa do dia seguinte, entre outros. As festividades eram sempre acompanhadas de bebidas e comidas típicas e muita música e dança. Todos colocavam suas roupas mais bonitas, cheias de cor e enfeites, principalmente os vestidos e lenços das mulheres. Durante o século XIX eram  roupas regionais.
Neste link abaixo, há outras informações a mais sobre os rituais do casamento polonês:


Fonte: Fotos retiradas da internet
VIVA OS NOIVOS!!!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

III Noite da Sopa Polonesa na Broa

São diversos deliciosos sabores de sopas típicas polonesas servidas na broa!

Entre elas:
Zupa grzybowa w chlebie (Sopa de cogumelos)
Zupa ziemniaczana z kielbasa (Sopa de batata com salame)
Zupa gulasz (Sopa de picadinho de carne)

E este ano, o Wesoly Dom trás novidades: Encenação inédita do Casamento Polonês e delicioso Café da meia noite com mais iguarias
 da culinária polonesa.

Data: 16/06/2012
Horário: 20h
Local: Chácara do Soczek
Av. Archelau de Almeida Torres, 2182

Convide sua família e venha participar desta festa mais que animada!!!


Antecipe/reserve seus ingressos nos fones: 9969 9424 / 3642 0202 / 9828 6450

Culinária da Polônia...
Falando sobre assunto, vamos aproveitar para trazer mais informações sobre a diversidade da comida polonesa e saber um pouquinho mais sobre quais são os tipos de sopas mais famosos J
Culinária da Polônia (polonês: kuchnia polska) é uma mistura de tradições culinárias eslavas e estrangeiras. Surgida da mistura dos diversos costumes culinários das várias regiões da Polônia e culturas circunvizinhas, ela utiliza uma grande variedade de ingredientes. É rica em carne de todos os tipos e temperos, bem como de tipos diferentes de massas e bolinhos, sendo o mais popular deles o pierogi (massa cozida, com recheio de requeijão e batata, acompanhado de molho de lingüiça, nata e bolas de requeijão). Assemelha-se à outras culinárias eslavas quanto ao uso de mingaus (kasza) e de outros cereais, mas teve também uma grande influência das culinárias turca, alemã, húngara, judaica,russa,francesa e culinárias coloniais do passado.
Sabores de sopas mais famosas
  • barszcz - sopa de beterraba, presente na culinária de todas as nações eslavas;
  • chłodnik - sopa fria feita de leite azedado, folhas de beterraba, beterrabas, rabanetes, pepinos e endro fresco picado;
  • czernina - sopa de sangue de pato;
  • flaki - guisado de tripa de boi ou porco com orégano;
  • rosół z kury - canja de galinha;
  • zupa grzybowa - sopa feita com várias espécies de cogumelos;
  • zupa ogórkowa - sopa de pepinos em conserva, freqüentemente com carne de porco;
  • zupa szczawiowa - sopa de azeda (rumex acetosa) erva muito comum na Europa. Tem um sabor adocicado;
  • żur - sopa de farinha de centeio fermentada com lingüiça branca e/ou ovo cozido;
  • żurek - sopa grossa normalmente com batatas, carne, ovos, cenouras (um prato com ingredientes muito variáveis).




Fotos: Internet/Acervo pessoal Wesoly Dom

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Região de Kurpie


Hoje, o blog do Wesoly trás informações sobre uma belíssima região da Polônia, Kurpie. Com sua cultura rica e diversificada, ela nos mostra um folclore alegre com seus belos trajes coloridos. Esperamos que gostem!

 Kurpie é uma das regiões étnicas na Polônia, conhecida pelos seus costumes únicos e tradicionais, como os seus tipos de trajes, dança, arquitetura e meios de subsistência.  Kurpie está localizado na Polônia em uma planície chamada Região Mazóvia (Mazowsze), que já foi coberto por duas florestas conhecidas como Zielona Puszcza (floresta Verde) e a Biała Puszcza  (floresta Branca). Nos últimos quatrocentos anos,  caçadores e coletores de mel selvagem desenvolveram um folclore rico e vivo.
No mapa de hoje, a região compreende Kurpie Mazovia, Podlasie e, em pequena medida, a região de Warmia e Mazury. As áreas povoadas hoje em Kurpie são, em geral, as cidades de Myszyniec e Ostrołęka e as vilas de Czarnia.
Devido ao seu isolamento, os habitantes de Kurpie eram pessoas que não eram nem servos nem nobres, mas se reportava diretamente ao rei, assumindo assim uma cultura única e própria.

TRAJES
As mulheres do norte usam saias vermelhas (no sul eles são verdes) e em cima disto, coletes verdes (gorsety). As blusas são feitas de linho branco e têm pequenas ornamentações embora as mulheres sempre usem colares feitos de âmbar local. Um elemento muito arcaico são os chapéus aveludados pretos (czolka) enfeitado com flores ou tiras. Na região sul de kurpie vemos bordados mais elaborados e no norte um estilo diferente de chapéus.
O traje masculino no norte usa-se longos casacos marrons amarradas em torno da cintura com uma faixa vermelha. Eles usam camisas de linho branco e calças brancas, que são fixados na parte inferior com tiras dos sapatos. Há algumas variações no traje. Por exemplo, as calças dos homens podem ser cinza ou branco, e as mulheres podem usar saia vermelha.

MÚSICA
         As músicas de Kurpie são muito diferentes das regiões vizinhas. Mais de mil canções de Kurpie originais foram gravadas pelo padre polonês, Wladyslaw Skierkowski, em seu livro "Puszcza Kurpiowska w pieśni". Em Henryk M. Górecki sinfonia terceiro, intitulado "Symphony of Sorrowful Canções", a primeira parte da sinfonia foi inspirado pela música de Kurpie.
Confiram algumas fotinhas :)






Assistam vídeo do Wesoly Dom, apresentando a coreografia de Kurpie na Polônia (festival de Rzészow 2008):



 

Fontes:


(http://blog.rheinland.com.br/?p=35)

(http://en.wikipedia.org/wiki/Kurpie)