Estátua que solta fogo a cada 5 minutos |
O Dragão de Wawel (Smok Wawelski, em polonês) é uma das mais
antigas e conhecidas lendas da Polônia.
Há muito, muito tempo na Cracóvia reinava o sábio rei Krak. O povo vivia em paz e com abundância até que na caverna ao pé de Wawel apareceu um dragão. A besta pavorosa de sete cabeças todos os dias raptava ovelhas e cabras, não menosprezando também as aves domésticas. Não passou muito tempo até que no burgo não houvesse nenhum animal, mas o dragão continuava exigir mais comida.
“Temos de sacrificar as pessoas?” – perguntavam todos com medo. O rei ordenou que se anunciasse, que quem vencer a besta receberá a metade do reino. De todos os lados vinham os audazes aferrolhados em armaduras, em cima dos magníficos cavalos.
Mas bastava que o dragão bufasse chamas de uma das suas cabeças e era mais um cavaleiro que desaparecia em fedorentas chamas, as quais ninguém conseguia apagar.
Estas lutas mortais foram seguidas por um sapateiro que no fim dirigiu-se ao rei:
- Não sou nenhum cavaleiro, mas um homem simples e vou vencer o dragão – disse, quando finalmente foi admitido diante do soberano.
Mas bastava que o dragão bufasse chamas de uma das suas cabeças e era mais um cavaleiro que desaparecia em fedorentas chamas, as quais ninguém conseguia apagar.
Estas lutas mortais foram seguidas por um sapateiro que no fim dirigiu-se ao rei:
- Não sou nenhum cavaleiro, mas um homem simples e vou vencer o dragão – disse, quando finalmente foi admitido diante do soberano.
- Tu? Um simples sapateiro? – estranhou o rei Krak – Já morreram muitos excelentes guerreiros, mas se quiseres enfrentar o monstro, dou-te a minha permissão.
Ninguém acreditava que o sapateiro pudesse sobreviver. Os seus vizinhos e amigos aconselharam-no a desistir dessa idéia.
No dia seguinte, o sapateiro foi à aldeia vizinha, onde comprou um borrego. Depois abriu-lhe a barriga, encheu-a com enxofre e alcatrão, e no fim coseu-a perfeitamente com linhol. De madrugada, deixou a “gulodice” que tinha preparado à entrada da caverna.
Ninguém acreditava que o sapateiro pudesse sobreviver. Os seus vizinhos e amigos aconselharam-no a desistir dessa idéia.
No dia seguinte, o sapateiro foi à aldeia vizinha, onde comprou um borrego. Depois abriu-lhe a barriga, encheu-a com enxofre e alcatrão, e no fim coseu-a perfeitamente com linhol. De madrugada, deixou a “gulodice” que tinha preparado à entrada da caverna.
O apetitoso cheiro do borrego acordou o dragão, que, com apenas uma dentada, engoliu o animal inteiro. Mas o que é que é isto? O dragão sentiu uma dor horrível – o enxofre e o alcatrão comecaram a queimá-lo por dentro. Inclinou-se, então, em frente do rio e começou a beber. Bebeu, bebeu, bebeu, até que a sua barriga se encheu como um balão, e explodiu com um grande estrondo. A multidão, feliz, levou o sapateiro – salvador em ombros para junto do rei. O rei Krak recompensou-o generosamente, mas o sapateiro não abandonou a sua profissão. Durante muitos mais anos fabricou sapatos indestrutíveis, feitos de couro do Dragão.
A gruta onde morava a besta foi nomeada Gruta do Dragão e existe até hoje, sendo um local turístico em Cracóvia na Polônia. Há uma estátua do dragão logo na saída da caverna, que solta fogo pela boca de 5 em 5 minutos.
A gruta onde morava a besta foi nomeada Gruta do Dragão e existe até hoje, sendo um local turístico em Cracóvia na Polônia. Há uma estátua do dragão logo na saída da caverna, que solta fogo pela boca de 5 em 5 minutos.
Fonte:
http://farofadbatata.blogspot.com.br/2010/01/o-dragao-de-wawel-encontrei-algumas.html
Castelo de Wawel |
SUGESTÃO:
Se você gostou de conhecer a lenda do Dragão de Wawel, irá gostar de conhecer demais histórias sobre a bela Polônia! Em um livro bastante interessante, publicado em 2005 para crianças jovens e adultos O DRAGÃO DE WAWEL E OUTRAS LENDAS POLONESAS da autora Letícia Wierzchowski, com certeza vai encontrar nos textos o prazer de imaginar, viajar e aprender. Para todos aqueles que "gostam de ouvir histórias e depois sonhá-las", como diz Leticia. Anna contou as histórias e Leticia poliu os textos. Muitos dos personagens rondaram a infância das autoras. "As lendas são uma paixão antiga", conta Anna, que garimpou dezenas de histórias da sua terra natal e as traduziu. "É um livro sem idade. Cada um faz a sua leitura das histórias que estão nele", define Letícia, que já prepara outro romance que remete à Polônia.
Site Letícia:
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